Convidados

Ana Vilacy Galúcio

Ana Vilacy Galucio: Linguista, pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi / MCTIC, na área de documentação, descrição e análise de línguas indígenas. É professora do Programa de Pós-graduação em Diversidade Sociocultural (PPGDS / MPEG) e do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL / UFPA), orientando alunos de Mestrado e Doutorado.

Anari Braz Bomfim

É da etnia Pataxó e membro do Grupo de Pesquisadores Pataxó – Atxohã. Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (2012). Atualmente é Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre 2010 – 2012 participou como pesquisadora no Programa do Observatório da Educação Escolar Indígena da Bahia – Núcleo Yby Yara. Tem experiência na área da educação escolar indígena, política para educação indígena, línguas indígenas, produção de material didático para as escolas indígenas. Atua principalmente nos seguintes temas: retomada ou revitalização da língua Patxohã, identidade e política linguística.

Arianna Berardi-Wiltshire

A Dra. Arianna Berardi-Wiltshire é professora sênior de Lingüística e Linguística Aplicada na Massey University em Palmerston North, Nova Zelândia. Sua principal área de pesquisa é a educação e revitalização de idiomas minoritários. Seu estudo mais recente investiga os esforços de manutenção da linguagem de famílias migrantes  com crianças pequenas na NZ, de uma perspectiva da Política linguística familiar. Fora do contexto da Nova Zelândia, a Dra. Berardi-Wiltshire está envolvida em um projeto colaborativo baseado no Brasil que visa ao estabelecimento de um centro de pré-escola em língua indígena para a comunidade Kaingang no sul do Brasil.

Bruna Franchetto

Bruna Franchetto é Professora Titular nos departamentos de Linguística e de Antropologia, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Recebeu seu doutorado em 1986 pelo Programa de Pós-Gradução em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ). Desde 1977, suas pesquisas linguísticas e etnológicas têm como foco o Kuikuro e outras variedades da Língua Karib do Alto Xingu (Amazônia meridional). No Museu do Índio (FUNAI, Rio de Janiro), é a coordenadora científica do ProDoclin (Programs para a Documentação de Línguas Indígenas), desde 2009. Seus interesses incluem: tradução (de e para línguas indígenas), etnopoética, gênese e impacto da escrita em línguas nativas, multilingismo e ideologias linguísticas. relação entre língua e música em cantos e falas cantadas, artes verbais e gênero. Entre os projetos em andamento estão uma gramática descritiva e um dicionário enciclopédico do Kuikuro. A partir de 2014, participa de projetos colaborativos de revitalização do Guató (isolada), Yawanawa (Pano), e Patxohã (Macro Jê). Coordena o Núcleo de Pesquisas Linguísticas (NuPeLi) laboratório de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional-UFRJ. O Grupo de Estudos em Linguística e Antropologia (GELA) foi certificado, em 2014, no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq. NuPeLi e GELA reúnem professores, pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação, que desenvolvem investigações de natureza linguística e/ou antropológica, incluindo descrição, documentação e análise de línguas ameríndias, bem como outros temas na interface entre linguística e antropologia. Na página, estão também os resultados de três projetos de revitalização linguística (Yawanawa, Guató e Patxohã), com artigos, dissertações, relatórios e documentários.

Fábia Fulni-ô

Fábia possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Alagoas (2008), mestrado em Linguística pelo Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística/UFAL (2011) e Doutorado em Linguística pelo Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística/UFAL. Tem experiência na área de Linguística, trabalhando com a descrição, análise e documentação de línguas indígenas brasileiras, especificamente o Yaathe (Fulni-ô), que é a língua da etnia à qual pertence. Atualmente é professora Adjunto I da UFAL – Campus do Sertão. No campo da Linguística, seu interesse principal é pelos estudos em Fonologia e em Morfologia, com o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos na sistematização de uma escrita para o Yaathe, que poderá ser usada no ensino da língua nas escolas da aldeia.

Luiz Amaral

Luiz Amaral é doutor em Linguística Hispânica pela Ohio State University, mestre em Ciência da Linguagem pela PUC-Rio e bacharel em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ele é professor associado do programa de Linguística Hispânica da Universidade de Massachusetts Amherst, codiretor do Centro de Estudos em Aquisição da Linguagem na mesma instituição e pesquisador associado ao Programa de Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua pesquisa atual se concentra em duas áreas: (i) aquisição bilíngue com enfoque em segunda língua e (ii) revitalização, aprendizado e ensino de línguas indígenas brasileiras e mexicanas. Para maiores informações, veja o site: https://sites.google.com/umass.edu/luizamaral/home 

Marcia Nascimento Kaingang

Marcia é linguista, pesquisadora de pós-doutorado na UFRJ com bolsa CNPq e desenvolve projeto na área de revitalização de línguas indígenas, com ênfase nos métodos de transmissão intergeracional de língua e cultura. Coordena o projeto Kanhgág vĩ mré ẽg jykre pẽ jagfe “Ninho de língua e cultura Kaingang” que vem sendo desenvolvido entre a comunidade da Terra Indígena Nonoai desde de 2016. Nasceu e cresceu na TI Nonoai e tem o Kaingang como sua primeira língua. 

Marcus Maia

MARCUS MAIA é doutor em Linguística pela University of Southern California – USC, (1994). Realizou estágio de pós-doutorado na área de Processamento da Linguagem como pesquisador visitante na City University of New York – CUNY (2003-2004). Foi professor visitante no Departamento de Espanhol e Português e no Language Acquisition Research Center da University of Massachusetts, Amherst, no primeiro semestre de 2012 e no Departamento de Linguística da Massey University, Nova Zelândia, no segundo semestre de 2017. Atualmente é professor titular de Linguística do Departamento de Linguística e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Letras da UFRJ. É bolsista de Produtividade em Pesquisa, nível 1C (CNPq) e foi Cientista do Nosso Estado (FAPERJ, 2015-2018). Membro fundador da Rede Nacional de Ciência para a Educação. Fundou e coordena o Laboratório de Psicolinguística Experimental (LAPEX). Coordenou o Grupo de Trabalho de Psicolinguística da ANPOLL no biênio 2006-2008. Atua nas áreas de Psicolinguística, Teoria e Análise Linguística e Línguas Indígenas Brasileiras, desenvolvendo pesquisas e orientando projetos sobre processamento sintático e lexical, sintaxe experimental, teoria da gramática, psicolinguística educacional, línguas indígenas e revitalização de línguas. 

Mari Ropata-Te Hei

Mari Ropata-Te Hei é conferencista sênior e Coordenadora de Programas nos Programas Iniciais de Formação de Professores Te Aho Tātairangi – Bacharel em Ensino e Aprendizagem Kura Kaupapa Maori e Te Aho Paerewa – Diploma de Pós-Graduação Maori Ensino Médio na Escola de Conhecimento Maori Te Pūtahi a Toi, Universidade Massey em Palmerston North, Nova Zelândia.

Sua pesquisa enfoca o uso de formas de arte Maori tradicionais como um transformador visual do conhecimento Maori dentro de espaços educacionais contemporâneos, e como uma estrutura para a interação comunitária e colaborativa. Mari também trabalha dentro de sua própria comunidade, desenvolvendo e entregando formas tradicionais de arte da língua Maori para elevar as práticas culturais formais e informais. Tais práticas incluem o papel das mulheres Maori na arte dos rituais de encontro. Mari tem um interesse particular na educação de crianças Maori dentro de ambientes imersão total Maori, praticando a filosofia de Te Aho Matua, a única filosofia de educação a sair da Nova Zelândia, que representa as epistemologias Maori.

Miguel Oliveira Jr.

Miguel Oliveira Jr (UFAL / CNPq) é doutor em Linguística pela Universidade Simon Fraser (Vancouver, Canadá). Trabalhou como pesquisador associado na Universidade do Sul da Dinamarca (Odense, Dinamarca), no Instituto de Linguística Teórica e Computacional, ILTEC (Lisboa, Portugal), na Universidade de Manchester (Manchester, Reino Unido), no Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, MPI (Leipzig, Alemanha), e na Universidade de St Andrews (St Andrews, Escócia, Reino Unido). Foi pesquisador visitante no Laboratório de Pesquisa em Eletrônica (RLE) do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Cambridge, EUA) e professor visitante no Departamento de Psicologia da Universidade da California, Davis (Califórnia, EUA). Atua principalmente nas seguintes áreas: prosódia, fonética experimental, psicolinguística e documentação linguística.

Sally Akevai Nicholas

A Dra. Sally Akevai Nicholas é professora de Linguística na Massey University em Auckland, Nova Zelândia. Sua pesquisa enfoca a descrição, documentação e revitalização de sua língua ancestral, o Maori falado nas  Ilhas Cook. Ela também trabalha em questões de justiça linguística e revitalização de lingua de forma mais ampla. Ake tem um interesse particular em como os jovens podem ser encorajados a aprender e usar seus idiomas ancestrais.

Suzi Lima

Suzi Lima possui bacharelado e mestrado em Linguística pela Universidade de São Paulo e PhD em Linguística pela University of Massachusetts, Amherst.

O trabalho de Suzi Lima integra pesquisa teórica e experimental e enfoca as línguas indígenas brasileiras. Suas áreas de especialização são semântica e psicolinguística, com ênfase em aquisição da linguagem. Nos últimos 12 anos, Suzi Lima esteve diretamente envolvida em projetos de documentação colaborativos em grande escala. Uma parte significativa de seu trabalho  com as comunidades indígenas tem sido o desenvolvimento de materiais linguísticos para escolas indígenas no Brasil, bem como o treinamento de pesquisadores indígenas na metodologia de documentação linguística.

Suzi Lima é professora assistente no Departamento de Lingüística da Universidade de Toronto.

Te Rina Warren

Te Rina é mãe de crianças na Kohanga Reo (Ninho de Língua Maori – pré-escola), Kura Kaupapa Maori & Wharekura (Escola Primária e Secundária de Língua Māori). Atualmente é conferencista no Te Putahi a Toi (Maori Studies) na Universidade Massey e leciona na área da educação Maori. Ela ensina pangarau (matemática) no programa de formação de professores Te Aho Tatairangi, e cursos de  política de educação Maori em programas tradicionais que exploram a história da educação em Aotearoa e a influência do protesto, advocacia e resistência na educação maori. Os interesses de investigação de Te Rina centram-se no desenvolvimento Maori em geral e vão desde a revitalização maori, a educação e pedagogia Maori, ao desenvolvimento das tribos (iwi), dos espaços digitais e ambientais Maori. Te Rina é membro da Te Atakura Society for Conscientisation que trabalha na educação sobre o Tratado de Waitangi, e está ativamente envolvida em várias iniciativas de desenvolvimento de iniciativas das tribos Maori, tendo se apresentado no Waitangi Tribunal (Tribunal Nacional investigando violações do Tratado de Waitangi de 1840). ) sobre várias questões.